O
abuso sexual infantil é considerado como um problema de saúde pública, carecido
à abrangente ênfase epidemiológica e aos graves prejuízos para o
desenvolvimento de quem é vítima. Aspectos psicológicos, sociais e legais são
complexos e dinâmicos e muitas vezes acontecem na própria casa de quem é
violentado e por pessoas próximas à família.
Várias consequências para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social são provocadas à vítima e para a família. Segundo os autores do artigo a violência infantil pode ser definida como qualquer contato físico ou interação entre indivíduos até 17 anos e 11 meses e alguém no estágio de desenvolvimento avançado acima ou igual a 18 anos, idade considerada no Brasil como indivíduo adulto, assim sendo usado pra estimulação sexual.
Toques, carícias, sexo oral ou relações contendo comportamentos digital, genital ou anal são considerados interações sexuais, porém para ser acometido como um ato de violência infantil, não necessariamente o contato físico é são vistas como violência infantil. Comportamentos verbais como assédio, voyerismo e exibicionismo também são inclusos. Devido essas ações serem impostas às crianças ou aos adolescentes pela violência física, ameaças ou pela indução de sua vontade.
O abuso sexual pode afetar o desenvolvimento de crianças e adolescentes de diferentes formas. O estudo aponta a complexidade as grandes variáveis que podem ser acometidas envolvendo depressão, transtornos de ansiedades, alimentares, dissociativos, hiperatividade e déficit de atenção e transtorno de personalidade bordeline, entre outros.
O comprometimento à vitima depende das variáveis da criança, como os recursos sociais, funcionamento familiar, recursos financeiros, inclusão da criança a tratamento, etc.
Estudo revelou que a maior incidência da violência infantil são em casos do sexo feminino, com a faixa etária entre 2 à 5 anos, a maioria das crianças frequentam o ensino infantil e ensino fundamental I no início das agressões. Quando reportados as autoridades, o estudo revela que as vítimas concentram de 12 e 18 anos de idade. Os índices apontado pelos estudos epidemiológico sobre o abuso sexual demonstra que as meninas são as maiores vítimas, principalmente no ambiente familiar.
Dos muitos casos de abuso sexual infantil, são mantidos em segredo, devido das ameaças e as barganhas do abusador e também pelo sentimento de culpa, vergonha e de medo da vítima.
Algumas características pessoais em ações negativas por vítimas de abuso sexual são os distúrbios do desenvolvimento, afeto e vínculos negativos, aparência física prejudicada, falta de limites, agressividade confrontativa, alguns casos com uso de substâncias alcoólicas ou uso de drogas.
A maioria das vezes o agressor é do sexo masculino, tem vínculo afetivo com a vítima, sendo ele o pai, padrasto, pai adotivo, tio, cuidador, etc. Fatores ambientais no contexto familiar, como uso de drogas e falta de recursos financeiros foram os que mais contribuem para o acometimento do abuso sexual infantil.
Contudo, o contexto geral relacionado o abuso sexual é ocorrido por pessoas próximas à vítima, do sexo masculino, vitimas por maioria das vezes menina. Muitas das violências são mantidas em segredo, por anos até que as vitimas consigam revelar os casos ou serem descobertas.
Resenha do artigo
HABIGZANG, Luísa F; KOLLER, Sílvia H; AZEVEDO, Gabriela Azen; MACHADO, Paula Xavier. Abuso Sexual infantil e dinâmica familiar: Aspectos observados em processos jurídicos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Set-Dez 2005, Vol.21 n. 3, pp. 341-348.
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Psicólogo Airton Olivera Silva (CRP 06/141877).