Moderar o consumo de bebidas alcoólicas é uma das precauções mais significativas quando se tratam da mortalidade por diversas doenças, principalmente as cardiovasculares. Quando a pessoa se enquadra no uso abusivo de substâncias alcoólicas, está propensa a desenvolver diversas consequências negativas para sua qualidade de vida e saúde, como por exemplo, desenvolver comportamentos violentos, transtornos mentais, e até doenças como câncer, cirrose ou acidente vascular cerebral (AVC). As consequências do consumo abusivo de bebidas alcoólicas são muito maiores do que as consequências causadas pelo uso do tabaco.
Antigamente as produções dessas bebidas eram com um teor alcoólico muito baixo devido o processo de fermentação. Quando a produção passou a ser destilada começaram a surgir diversos tipos de bebidas aumentando o teor de álcool. A substância tinha propriedades medicinais como remédio para aliviar a dor, limpar ferimentos, picada de cobra, prevenção da malária, sífilis e no combate ao frio. Populações indígenas bebiam em ocasiões determinadas como rituais religiosos, rituais de cura, passagem para o mundo adulto, no desenvolver trabalhos agrícolas por prazer. A embriaguez só tinha caráter moral quando ocorriam problemas de socialização. A partir da Revolução Industrial que o consumo passou a ser excessivo e gerando consequências negativas.
O álcool é uma droga psicotrópica lícita, e o alcoolismo é o hábito excessivo de ingerir bebidas que contém este álcool. É considerado doença conforme informação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e gera um custo alto para o sistema de saúde tanto pelo manejo com o alcoolista quanto na possibilidade de aumentar os riscos de transtornos na família.
O consumo de bebidas alcoólicas seja de maneira nociva ou abusiva está aumentando cada vez mais entre os adolescentes, mesmo com a legislação brasileira proibindo a venda para menores de dezoito anos conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Federal nº8069/1990, mesmo assim o consumo ocorre entre os jovens em festas, praças e até mesmo em casa. Os estudos estimam que indivíduos com aproximadamente quinze anos já o consomem, havendo situações que a própria sociedade incentiva, mesmo com o risco de desenvolver a dependência. A fase da adolescência é a mais vulnerável quando se trata da exposição às substâncias psicoativas, e ocorrem mudanças cognitivas, emocionais, biológicas e sociais que são bastante relevantes nesta fase, e a tendência é que o indivíduo experimente. Por isso é importância desenvolver um diálogo familiar que possam contribuir para escolhas mais conscientes.
Este psicotrópico é classificado mundialmente como um dos principais problemas de saúde pública, comprometendo os relacionamentos familiares, sociais, prejudicando as atividades laborais e aumentando riscos de acidentes de trânsito e homicídios, por exemplo. Os efeitos emocionais dependem da dose ingerida, e podem variar desde sintomas depressivos até alterações de humor, violência e realizar ações que não faria sóbrio como dirigir em alta velocidade.
O escritório e consultório de Psicologia Núcleo Prosseguir. É formado pelo psicólogo Airton Oliveira Silva (CRP: 06/141877) e a psicóloga Janaína dos Santos Paiva (CRP: 06/141687). Atendem crianças, adolescentes, adultos e idosos. Sendo pessoas físicas ou jurídicas. Clique aqui e agende uma consulta.
Texto elaborado a partir das referências:
COSTA, Juvenal S Dias da; SILVEIRA, Mariângela F; GAZELLE, Fernando K; OLIVEIRA, Sandro S; HALLAI, Pedro C; MENEZES, Ana Maria B; GIGANTE, Denise P; OLINTO, Maria T. A; MACEDO, Silvia. CONSUMO ABUSIVO DE ÁLCOOL E FATORES ASSOCIADOS: ESTUDOS DE BASE POPULACIONAL. Revista de Saúde, 2004.
SCHEIMANN, Jéssica Kristini; SOUZA, Fernanda. O USO NOCIVO/ABUSIVO DE ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA: CONSEQUÊNCIAS E PERCEPÇÕES DE UMA VIDA ERRANTE. Centro de Informações sobre saúde e álcool, 2014.
Obrigado por entrar em contato. Retornaremos assim que possível.
Psicólogo Airton Olivera Silva (CRP 06/141877).